Chris Brown passará cinco anos em liberdade condicional e fará seis meses de trabalhos comunitários por agredir, em fevereiro, a ex-namorada, a cantora Rihanna, decidiu hoje a Suprema Corte do condado de Los Angeles.

O artista deverá ficar pelo menos 90 metros longe da cantora durante todo esse período, distância que ficará reduzida a nove caso se encontrem em algum evento profissional, e fazer um curso anual para a prevenção da violência doméstica.

Caso o cantor descumpra a condenação, enfrentaria uma pena de até quatro anos de prisão.

O veredicto da juíza Patricia Schnegg validou o acordo alcançado em junho entre defesa e acusação e pelo qual Brown, uma das novas estrelas do rap americano, escapou da prisão em troca do compromisso de se submeter a programas para mudar seu comportamento.

Brown, de 20 anos, foi detido em 8 de fevereiro e libertado após pagar uma fiança de US$ 50 mil acusado de agressão e ameaças criminosas contra Rihanna, de 21 anos.

A imprensa informou que depois de uma festa que antecedeu o Grammy, os dois discutiram e Brown acabou agredindo Rihanna e inclusive a ameaçou de morte. O cantor se apresentou às autoridades horas mais tarde e divulgou, através de seu representante, um comunicado no qual pedia desculpas pelo que aconteceu.

O relatório judicial indica que três meses antes da detenção, o cantor empurrou a ex-namorada contra uma parede após uma briga e em resposta a uma tapa que ela deu nele.

Em janeiro, enquanto o casal passava alguns dias em Barbados, outra discussão levou Brown a quebrar duas janelas de um carro que tinham alugado, sem que houvesse feridos.


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Chris Brown e Rihanna envolvidos em mais dois casos de violência doméstica

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