As autoridades chinesas censuraram desde janeiro 1.414 obras literárias com conteúdo pornográfico na internet, segundo informou em comunicado a Administração Geral de Imprensa e Publicações da China (Gaap, na sigla em inglês).
Cerca de 30 mil obras foram censuradas e outras 20 páginas literárias acabaram bloqueadas depois da operação da Gapp desde o início do ano, quando começou a campanha.
“As obras proibidas incluíam conteúdo pornográfico, usavam títulos provocativos que violavam a privacidade para chamar a atenção, ou tratavam de encontros de uma noite só, troca de esposas, abusos sexuais e violência que desprezavam a decência”, segundo a nota.
Esta foi a última iniciativa adotada pelo Governo chinês para controlar o conteúdo de internet, que nos últimos meses levou ao fechamento de milhares de páginas web.
Entre a lista de sites bloqueados que não podem ser acessados na China estão o YouTube, a rede social Facebook, o servidor de blogs Blogspot e o microblog Twitter.
A China é o país do mundo com maior número de internautas, com quase 380 milhões de pessoas.
O último relatório da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) o país aparece na 168ª posição mundial do ranking, uma das piores, quanto à liberdade de imprensa.