O Ministério da Saúde da China comunicou que um total de 20,3 milhões de pessoas já foram vacinadas contra o vírus da gripe suína – Influenza A (H1N1) – com fórmulas desenvolvidas em laboratórios nacionais.
Segundo comunicado divulgado em seu site, o Ministério informou que até o dia 15 de novembro o país asiático tinha registrado quase 70 mil casos da gripe, que provocaram 53 mortes.
Pequim quer que sua campanha de vacinação cubra 7% da população total do país, cerca de 90 milhões de pessoas.
No entanto, na semana passada surgiram vozes de alarme sobre uma possível ocultação por parte do Governo chinês do verdadeiro impacto da doença.
O epidemiologista Zhong Nanshan, famoso por seu trabalho contra a Síndrome Respiratória Aguda Severa, afirmou que algumas zonas da China estão ocultando o número de falecidos pela gripe A, como ocorreu com o Sars em 2003.
Perante as acusações, o Ministério da Saúde chinês assegurou que enviará supervisores às distintas divisões administrativas chinesas para investigar possíveis irregularidades.
O sistema sanitário asiático já mostrou lentidão e opacidade na hora de mostrar o alcance de epidemias ou alarmes sanitários em numerosas ocasiões, desde os contágios de AIDS por transfusões nos anos 90 até o Sars, a gripe aviária, ou as crianças afetadas no ano passado pelo leite adulterado com melamina.
