Um tribunal de Xangai, na China, condenou à morte um homem acusado de ser responsável por uma fraude avaliada em 16 milhões de euros (US$ 23 milhões) envolvendo 165 pessoas entre 1998 e 2007, informou hoje a imprensa local.
O tribunal também ordenou o confisco de todos os bens privados do condenado, Chen Lihan, enquanto os outros quatro envolvidos no mesmo caso foram sentenciados a penas de entre cinco e oito anos de prisão.
A pena tem prazo de suspensão de dois anos, período em que, caso demonstre bom comportamento, Chen pode ter a condenação comutada à prisão perpétua.
O principal responsável pela fraude, Zou Peijie, fugiu da China para os Estados Unidos com a maior parte do dinheiro em 2007 e continua desaparecido.
Zou e seus cúmplices convenceram 252 pessoas a investir 88 milhões de euros (US$ 124 milhões) na compra de participações na frota de táxis de uma firma de transportes em troca de uma retribuição mensal.