Quando mergulhadores encontraram uma embarcação naufragada no Mar Báltico, trouxeram para a superfície uma garrafa para determinar a idade da embarcação. Eles imaginaram que a bebida era vinho, mas ao sacar a rolha, borbulhou o champanhe potável mais antigo do mundo.
O chefe da operação, Christian Ekstrom, disse que toda a tripulação ficou contente com a descoberta. Depois de provar o goró então, todo mundo deve ter ficar realmente alegre no convés. “Estava delicioso. Era um champanhe bem doce, com notas de tabaco e madeira”, lambeu os beiços Ekstrom.
Garrafa do champanhe mais velho do mundo (Foto: Reprodução/Galileu)
Para determinar a idade da bebida, alguns especialistas foram chamados para degustar a relíquia. O somelier Richard Juhlin disse que o frisante tem 98% de chance de ser da casa francesa Veuve Cliquot, fundada em 1772. E acrescenta detalhes sobre o sabor: “Há várias frutas frescas, tonalidades de uvas-passas amarelas e bastante aroma de tabaco. Isso é um sonho. Eu guardei um pouquinho na geladeira e abro sempre só para sentir o cheiro”.
Agora só falta esperar o resultado de exames que estão sendo feitos na França para determinar a idade e originalidade do champanhe. Sendo champanhe verdadeiro e potável, o valor pode passar dos impressionantes US$ 65 mil (R$120 mil).
Uma das especulações é de que o navio atravessava entre a Suécia e a Finlândi a caminho da Rússia, e as garrafas seriam um presente do Rei Luis XVI para o Czar russo Pedro “o Grande”. Caso isso se confirme, o valor de cada garrafa certamente ultrapassaria alguns milhões.
Acredita-se que o champanhe esteja intacto dentro da garrafa por ter permanecido em repouso, no escuro e em uma temperatura baixa e constante. Isso teria preservado todo o sabor e gás.