A secretária do Estado americano Hillary Clinton telefonou para David Goldman, o americano cujo filho foi levado pela mãe para o Brasil em 2004, para dizer que espera que o caso seja resolvido o mais rápido possível e em seu favor, informaram nesta sexta-feira (13) fontes oficiais.

“A secretária falou ontem à noite com David Goldman, e ressaltou a importância que este caso tem para os Estados Unidos e a esperança que temos de que seja resolvido de maneira positiva e o mais rápido possível”, disse nesta sexta o secretário de Estado adjunto para a América Latina, Tom Shannon.

Para os EUA, o litígio deve ser resolvido conforme a Convenção de Haia e Sean “deve ser devolvido a seu pai”, disse Shannon. No começo de março, Hillary já havia se manifestado sobre o assunto. Em entrevista à rede de TV NBC, ela disse que “um filho pertence à sua família”, e que “não há razão alguma para que David Goldman não recupere seu filho”.

Na reunião de amanhã entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chefe de Estado americano Barack Obama o tema deverá ser abordado. “O presidente está a par da questão”, disse Shannon. “Ele sabe e entende que é importante”, acrescentou o secretário de Estado adjunto.

O caso

Goldman, de Nova Jersey, está no Rio de Janeiro, onde visitou seu filho Sean, levado para passar férias no Brasil pela mãe, Bruna, quando tinha 4 anos. Quando já estava no Brasil, a mulher pediu divórcio e se casou de novo com um influente advogado brasileiro.

Bruna morreu em agosto do ano passado numa mesa de parto. Hoje, a recém-nascida e Sean, que tem 8 anos, vivem com a família do segundo marido. Goldman luta há mais de quatro anos para ter o filho de volta. Mas agora a custódia do menino também é pedida pelo segundo marido de Bruna.


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Caso Goldman: Hillary diz esperar pronto retorno da criança ao pai

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