Francisco Cembranelli, promotor que atua no caso Nardoni, em que Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são acusados pelo assassinato de Isabella Nardoni, filha de Alexandre que teria sido arremessada pela janela do apartamento em que o casal vivia, na Zona Norte de São Paulo, em março do ano passado, afirmou nesta sexta-feira (6) que os dois não quiseram ceder sangue para a realização de comparações genéticas, permitindo apenas a retirada de saliva e fios de cabelo.
A coleta foi feita após pedido da Justiça e ocorreu em Tremembé, no interior de São Paulo, onde os dois estão presos. Inicialmente, os três legistas do IML (Instituto Médico Legal) coletaram a saliva e o cabelo de Alexandre, passando depois pela penitenciária feminina, onde recolheram as amostras de Anna Carolina, que era madrasta da garota.
A defesa do casal ingressou com pedido de nova coleta, para comprovar se realmente pertencem aos acusados os frascos com sangue que estão no Instituto de Criminalística de São Paulo, e Cembranelli destacou que os dois assinaram documentos comprovando que haviam se recusado a ceder amostras de sangue, algo que não deve impedir a análise, concluiu ele.