Foi retomado nesta sexta-feira, no Fórum de Santana, o quinto dia do julgamento do casal Nardoni, acusados pela morte da menina Isabella, em março de 2008. Na primeira fase do debate entre a defesa e a acusação, o promotor Francisco Cembranelli destacou sua imparcialidade no caso. Segundo ele, não houve intenção da promotoria ou da Polícia Civil em apontar um culpado como alegou a defesa, ao se referir à eliminação de um terceiro envolvido no caso. Ele lembrou aos jurados que os trabalhos de perícia foram feitos pelo Instituto de Criminalística.
Durante os primeiros 35 minutos de sua exposição, Cembranelli fez questão de enaltecer o trabalho da perícia no caso. Logo após, baseando-se em uma reprodução cronológica dos fatos, ele comparou as ligações telefônicas entre vizinhos e polícia no dia da morte da Isabella.
O promotor também ressaltou que o casal deixou de relatar uma discussão ocorrida, testemunhadas por vizinhos. Ele ainda concluiu que, segundo a perícia, Isabella já havia sido asfixiada antes de ter sido arremessada do 6º andar do Edifício London.
Depois de ter apresentado esses fatos, Cembranelli mostrou uma prova científica, incontestável pela defesa: “o casal estava no apartamento no momento em que a menina sofreu a queda”.