Um casal de paraguaios descobriu em pleno velório de seu filho prematuro que o bebê não estava morto e nem era uma menina, como foram informados no hospital, segundo os próprios relataram hoje.
“Descobri que meu filho estava vivo quando o levaram até minha casa para velá-lo. Abro o caixão e vejo que é homem e que respirava”, afirmou o pai, José Alvarenga, à imprensa.
Alvarenga sustentou que recorrerá à Justiça para que “isto não fique impune”.
A certidão de óbito entregue nesta quinta-feira pelo hospital do Instituto de Previdência Social (IPS) aos pais dizia que o bebê falecido era uma menina.
Alvarenga disse que o bebê ficou por mais de uma hora dentro de uma caixa de papelão depois de ser declarado morto, até que o levaram à casa da família em Fernando de la Mora, município vizinho à capital, para o velório.
“É uma raridade, é difícil de explicar cientificamente, porque foi uma expulsão espontânea devido a uma ruptura prematura de membranas. Nessas condições, o esperado é o pior” explicou o diretor médico do IPS, Alberto Cardozo.
Cardozo explicou que o bebê prematuro está “em uma incubadora, estável, com todos os sinais vitais” e anunciou que será aberto um processo para determinar a responsabilidade dos médicos envolvidos no caso.