Uma casa flutuante ecologicamente correta, abastecida por energia solar, que utiliza água da chuva e cujas telhas são de plástico reciclado, será instalada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, uma das principais unidades de conservação do Amazonas.
A construção, de 8 metros de largura por 12 de comprimento, tem capacidade para alojar até 20 pessoas, principalmente pesquisadores e agentes de fiscalização. Além da iluminação, painéis solares vão permitir o funcionamento de rádios de comunicação e geladeiras. A água dos chuveiros e torneiras será captada da chuva e do próprio rio. Tanques com capacidade para armazenar até 5,7 mil litros e filtros vão garantir o consumo dos hóspedes.
Falta apenas instalar o sistema de tratamento de esgoto, o que será feito depois que a casa flutuante for ancorada na reserva, a 70 Km de Tefé, onde foi construida. As reservas da região já contam com 15 casas flutuantes mas, segundo o Instituto Mamirauá, que administra a unidade Amanã, essa é a primeira ecologicamente correta.
