Importantes líderes mundiais, como o americano Barack Obama, estão considerando improvável um acordo climático definitivo em dezembro, durante reunião das Nações Unidas na cidade de Copenhague. Muitos já estão falando em uma nova rodada de negociações só em dezembro de 2010. Mas se as previsões de catástrofes naturais ao redor do planeta não são suficientes para sensibilizar os governantes, talvez as implicações não menos preocupantes na economia global possam fazer o serviço.

A Agência Internacional de Energia (AIE) estimou que cada ano de atraso de uma decisão conjunta para reduzir as emissões de CO2 pode custar nada menos que US$ 500 bilhões aos cofres internacionais.

Estudos conduzidos pela AIE já indicaram que os custos para reduzir as emissões e manter o aquecimento global num patamar aceitável de 2ºC devem consumir incríveis US$ 10 trilhões até 2030. Os valores incluem investimentos em fontes de energia renováveis e eficiência energética para substituir o uso de combustíveis fósseis, como o petróleo, um dos principais responsáveis pelo processo de efeito estufa e consequente aquecimento global.


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Cada ano de atraso para um acordo climático pode custar US$ 500 bi

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