Ele nasceu Antônio Carlos Bernardes Gomes, mas o Brasil inteiro o conheceu como Mussum, apelido dado por outro grande comediante, Grande Otelo. A alcunha vem de um peixe que vive nas lagoas e açudes da Amérida do Sul. Nesta quarta-feira (07), Mussum estaria completando 69 anos. O carioca faleceu em São Paulo no dia 29 de julho de 1994.

Mas morre o comediante, nasce o mito. “Ele é um dos melhores humoristas e o mais espontâneo que eu já vi”, elogia Carioca, do Pânico. “Sem falar do jeito muito engraçado de terminar as frases em is, evis”.

“Mussum é o precursor do Katylenês, não é verdade?”, revela a hilária  blogueira Katylene, que, como o comediante, tem uma forma muito especial de escrever as palavras como: “katchigurias”, “batchi cabelo” e “incrusão digital”. “Ele que começou com essa ideia de customizar o português. Eu acho que a Katylene é o Mussum das gays”, se diverte. E ainda elogia o lado fashion do humorista: “Fora isso, eu adoro aqueles chapeuzinhos que ele usava, eram incríveis”.

Para o super bem-humorado Vj da MTV, Didi Effe, ele era seu Trapalhão preferido: “Mas ele não era muito respeitado pelos outros porque era negro. Eu gosto muito de gente que não é respeitada. Sem falar que ele bebia muito, por isso era meu ídolo”.

É impressionante hoje perceber o quanto Mussum é pop. Ele, mesmo morto, tem perfis falsos no Twitter e no Facebook, provando sua popularidade entre os mais jovens. Seu modo de falar e seu rosto com sorriso largo viraram botons, imãs de geladeira e até estampas de camisetas como a que faz uma paródia da campanha presidencial do americano Barack Obama que vinha com a legenda: Obamis.

Não podemos esquecer que antes de Trapalhão, Mussum foi sambista, integrante dos Originais do Samba e um apaixonado pela Estação Primeira de Mangueira. Mussum Forévis!


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Cacildis, Mussum é o comediante mais admirado pelos jovens humoristas