A atriz francesa Brigitte Bardot confessou que detesta “uma grande parte da espécie humana” e que se sente “muito mais próxima à natureza e aos animais que ao homem”.
Em entrevista publicada hoje pelo jornal italiano “La Repubblica” na qual a musa do cinema francês e conhecida ativista para a proteção dos animais rememora seus 75 anos, Bardot acrescentou que abraçou essa causa “para dar um sentido” à sua existência.
Além disso, afirmou que escolheu a solidão para defender-se e manifestou: “Me preservo da humanidade que me envolve. Uma humanidade ruidosa e intrometida. Vivo rodeada de animais, árvores, flores. Tenho cavalos, burros, cabras, porcos, galinhas e, obviamente, cachorros e gatos. Nem sequer sei quantos tenho”.
Perguntada sobre as lembranças de suas histórias de amor passadas, a atriz respondeu que “têm belas imagens e belas lembranças” e assinalou que a pessoa que mais amou em sua vida foi a seu avô.
Sobre sua decisão de abandonar a cena cinematográfica, Bardot afirmou que em 1973, aos 38 anos, não foi o cinema que “provocou uma chaga profunda” em seu coração mas a vida, e que desde então optou por dedicar-se “exclusivamente à proteção dos animais”.
Manifestou, além disso, que a última vez que entrou em um cinema foi há cerca de trinta anos e declarou que estima aos diretores com talento, embora veja ” poucos” na cena atual.
Bardot afirmou, também, que a política é um tema que lhe “causa profundo desgosto” e apontou que após sua morte quereria ser recordada por sua “batalha pelos direitos dos animais”.
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