O italiano Flavio Briatore, ex-diretor da equipe Renault, recorreu hoje à justiça francesa para tentar anular a decisão da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) de baní-lo da Fórmula 1 por causa da manipulação do resultado do Grande Prêmio de Cingapura de 2008.
Segundo a imprensa da França, o pedido de Briatore será analisado amanhã pelo Tribunal de Grande Instância de Paris. Os advogados do ex-dirigente solicitaram o procedimento de urgência, com a intenção de que o processo seja estudado em, no máximo, cinco semanas, e que a sentença seja anunciada até o fim do ano.
A defesa de Briatore destaca que o responsável por aplicar a punição – o presidente da FIA, Max Mosley -, não era imparcial, já que tinha sérias divergências com ele antes do incidente em Cingapura.
“Neste caso, a FIA se a pôs a serviço da vingança de um só homem”, declarou Briatore por meio de uma nota, referindo-se a Mosley.
Outros argumentos utilizados pelo italiano são os de que ele não foi informado das acusações em nenhum momento, e que não teve acesso ao dossiê de investigação, além de que a sanção perpétua, segundo Briatore, seria contrária às leis do Tribunal Europeu de Direitos Humanos.