Na reunião dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Cristina Kirchner, hoje (23), em Buenos Aires, os dirigentes dos bancos centrais dos dois países assinaram termo que amplia o limite atual de US$ 120 milhões do CCR (Convênio de Pagamentos e Crédito Recíproco) para US$ 1,5 bilhão.

A informação foi liberada há pouco em nota do Banco Central do Brasil (BC), adiantando que a implantação do novo limite será imediata, com vistas a “incrementar” as relações comerciais bilaterais o mais cedo possível.
 
O presidente do BC, Henrique Meirelles, e seu colega argentino, Martin Redrado, fizerem também uma avaliação do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML)  adotado pelos dois países, e concluíram que está funcionando bem do ponto de vista operacional, com eficiência e baixo custo. Condições que têm estimulado crescente número de empresas, principalmente pequenas, a adotarem o sistema.
 
Meirelles e Redrado comunicaram que o próximo passo do SML será o de viabilizar financiamentos em reais e em pesos para transações comerciais bilaterais. Os futuros financiamentos serão feitos em moedas locais e destinados a exportadores e importadores dos dois países. Os bancos centrais também criaram um grupo de trabalho para, no prazo de 60 dias, apresentar uma proposta que viabilize os financiamentos.

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Brasil e Argentina aumentam limite de crédito recíproco para US$ 1,5 bilhão

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