A economia do Japão é ainda a mais inovadora do mundo, mas a da China é a que mais subiu em dois anos, enquanto a do Brasil caiu um posto, de acordo com relatório publicado hoje pelo Economist Intelligence Unit (EIU), que avalia as 82 economias com mais avanços tecnológicos de 2004 a 2008.
Segundo o estudo, elaborado pela divisão de inteligência da revista The Economist, o Brasil caiu da 48ª para a 49ª posição, em relação há dois anos, quando foi analisado o período 2002-2006.
Já a China, pulou da 59ª para 54ª colocação do índice, um avanço que o grupo esperava que fosse alcançado somente após cinco anos.
O relatório classifica como “impressionante” a melhora da China em tão pouco tempo e considera que esta subida responde aos esforços chineses em construir uma economia mais inovadora através de um forte investimento em pesquisa, desenvolvimento e educação.
O diretor da América da EIU, Nigel Holloway, disse, no entanto, que para a China “manter este momento (de crescimento) terá que prestar atenção a fatores como uma frágil proteção da propriedade intelectual, a restrição no fluxo de ideias científicas e excessiva burocracia”.
A análise -que coloca Japão, Suíça, Finlândia, Estados Unidos e Suécia nos cinco primeiros postos – ressalta que os mercados emergentes estão conseguindo avanços tecnológicos, mas que o mundo desenvolvido ainda domina neste terreno, especialmente o Japão e a Suíça.
Nos próximos cinco anos haverá mais avanços entre os países emergentes, mas os desenvolvidos não perderão suas posições de liderança, especifica a EIU.
Para elaborar o estudo, o grupo mede a inovação dos países em virtude do número de patentes concedidas nos diferentes países nações por parte das agências de patentes dos Estados Unidos, da União Europeia e do Japão, assim como o nível de pesquisa e desenvolvimento e da capacidade tecnológica da força de trabalho dos países.
A Índia é outra economia que está melhorando, já que passou do 58º para o 56º lugar, e se espera que chegue ao 54º na análise do período 2009-2013.
Assim como o Brasil, porém a Rússia, caiu -da 36º para a 39º colocação- no ranking de inovação da Economist.
A EIU espera ainda que os Estados Unidos caiam da quarta para a quinta colocação no período 2009-2013, inclusive porque seu relatório adverte que a atual crise econômica global afetará a capacidade inovadora de muitas economias.
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