Após uma enxurrada de críticas, na tarde desta terça-feira (1º), a base de apoio ao prefeito Gilberto Kassab (DEM) no Legislativo apresentou um novo texto para substituir o projeto de lei que altera o cálculo do IPTU (Imposto Territorial e Predial Urbano).

Conforme o novo texto, o reajuste máximo passa de 60% para 45% para os imóveis comerciais e de 40% para 30% para os residenciais.

Além do mais, todos os imóveis não-comerciais com valor venal (preço determinado pela Prefeitura) de até R$ 70 mil deverão ficar de fora da cobrança. Antes, o limite era de R$ 37 mil, com a alteração, o governo prevê que mais de um milhão ficará isento.

Para compensar, o imposto sob as propriedades de alto padrão, vão aumentar ainda mais. A alíquota sobre imóveis comerciais com valor superior a R$ 760 mil será ampliada em 0,5%, para 2,3%.

A decisão de alterar o texto original foi tomada após a Prefeitura realizar pesquisas de opinião que indicavam rejeição de até 30% de Kassab. O prefeito anunciou o projeto no meio de novembro.

PROTESTOS

Membros do Sindicato dos Bancários protestaram hoje em frente à Câmara Municipal de São Paulo, região central da capital, contra o projeto que prevê revisão da Planta Genérica de Valores (PGV).

Com os dizeres “Taxab, o aumento do IPTU tem cheiro de Arruda”, os manifestantes exibiram uma faixa em repúdio ao prefeito Gilberto Kassab (DEM) e seu companheiro de legenda José Roberto Arruda, governador do Distrito Federal investigado por suspeita de receber propina.


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Base governista recua e diminui teto para aumento do IPTU

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