O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, propôs hoje a implantação de limites de consumo de combustível para os automóveis mais exigentes a partir dos modelos produzidos no ano de 2017.
Obama assinou nesta sexta-feira (20) na Casa Branca um memorando presidencial sobre padrões de consumo em que solicita ao Departamento de Transporte e a Agência de Proteção Meio Ambiental (EPA, na sigla em inglês) a redução do consumo e da poluição nas caminhonetes, vans, 4×4’s e minivans dos modelos do ano 2014-2018.
Pela primeira vez na história do país, os Estados Unidos estabelece uma política nacional sobre redução de consumo e poluentes de todos os automóveis que circulam em suas estradas.
“Isto rebaixará os custos do transporte de bens e do transporte de empresas e consumidores. Reduzirá a poluição e, como a norma sobre carros, este padrão promoverá o crescimento do setor da energia limpa”, afirmou Obama após a assinatura.
No ano passado, a administração do presidente democrata estabeleceu níveis de consumo máximos para os carros dos modelos do ano 2012-2016. No entanto, a lei não incluiu os veículos mais pesados citados agora.
A proposta de Obama estabelece que para 2016 o consumo médio de carros novos no país tem que ser no máximo de 34,1 milhas por galão ou 6,9 litros para cada 100 quilômetros.
Atualmente, as caminhonetes, vans, 4×4’s e minivans do país fazem apenas 6,1 milhas por galão, segundo dados da Casa Branca, o que representa 38,5 litros para cada 100 quilômetros, o equivalente a dois milhões de barris de petróleo por dia.
Além disso, estes veículos emitem 20% dos gases responsáveis pelo efeito estufa de todo o setor do transporte no país.
Por sua vez, a administradora da EPA, Lisa Jackson, que também participou da assinatura do memorando afirmou: “queremos que os Estados Unidos sejam o lar do setor do automóvel do futuro e isto envia uma mensagem clara a todos de que este país está comprometido a liderar”.
Os novos padrões “reduzem nossa dependência do petróleo e encorajam a criatividade americana”, afirmou o secretário de Transporte, Ray LaHood.