A autópsia realizada no corpo de Michael Jackson revelou que o cantor estava com os braços repletos de marcas de injeções e que sofria de artrite e problemas pulmonares, segundo um relatório legista divulgado hoje pelo portal TMZ.com.
Segundo o documento, o artista, que pesava 61 quilos no momento de sua morte por “intoxicação aguda do sedativo propofol”, apresentava cicatrizes no rosto e no pescoço e tinha os lábios e os supercílios tatuados.
No entanto, ao contrário de versões segundo as quais Michael estava com a saúde muito debilitada, o relatório sustenta que o cantor se encontrava “moderadamente saudável” antes de sua morte e que seus órgãos vitais estavam em estado normal.
No entanto, Jackson sofria de artrite nos dedos das mãos e na região baixa da coluna vertebral, tinha placas de gordura nas artérias de suas pernas e problemas pulmonares crônicos.
O artista morreu em 25 de junho em Los Angeles depois que “outra pessoa” administrou o sedativo propofol junto a outros dois medicamentos para dormir, motivo pelo qual os legistas determinaram que se tratou de um “homicídio involuntário”.
O médico pessoal de Michael à época, Conrad Murray, continua sendo o principal alvo das investigações para esclarecer se houve crime no falecimento do cantor.
Presente no momento da morte de Michael, Murray disse à Polícia que deixou o quarto do artista para usar o banheiro e fazer telefonemas que duraram 47 minutos, segundo documentos judiciais.
Quando o médico se deu conta de que Jackson estava inconsciente, começou a praticar a reanimação cardiopulmonar. O cantor foi declarado morto no centro médico Ronald Reagan, em Los Angeles.