Em mais de 40 países, as principais organizações de defesa dos direitos animais fizeram hoje (27) manifestações pacíficas pelo fim da indústria de pele animal. No Brasil, o protesto aconteceu na Avenida Paulista, por volta do meio dia, e em Porto Alegre, conforme programação oficial. O país é o principal exportador mundial de pele de chinchila.
Os atos marcam a segunda edição da Sexta-feira Mundial Sem Pele. A data foi criada pela International Anti-Fur Coalition (Coalizão Internacional Anti-Pele) em parceria com o movimento Worldwide Fur-Free Friday (Sexta-feira sem pele), que é muito popular nos Estados Unidos.
Estilistas que continuam a usar pele animal em suas coleções são alvo de críticas dos manifestantes. De acordo com Fábio Paiva, que coordena a International Anti-Fur Coalition no Brasil, a indústria de peles é uma das mais cruéis do mundo.
Matar animais para satisfazer a vaidade é uma atitude imoral e injustificável em pleno Século 21. Hoje, há peles sintéticas tão bonitas e até mais duráveis que as naturais.
Austrália, Canadá, França, Estados Unidos, Alemanha, Grécia, Irlanda e Itália fora alguns dos países que também tiveram protestos.
