O líder reformista estudantil Abdulah Momeni foi condenado a oito anos de prisão por sua participação nos protestos contra a controvertida reeleição do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, informou neste domingo (15) a esposa do ativista.
Em declarações divulgadas peli site pró reformista <i>Mowjcamp</i>, a mulher de Momeni explicou que o juiz impôs a seu marido uma pena de seis anos por participar das mobilizações e outra de dois anos por atividades prévias contra da segurança nacional.
Milhares de pessoas saíram às ruas de Teerã após saberem os resultados das eleições presidenciais do dia 12 de junho, que a oposição considera fraudulentas.
Na repressão dos protestos morreram 30 pessoas – segundo números oficiais – e 72 de acordo com o cômputo da oposição. Além disso, foram detidos cerca de 4.000 pessoas, das quais mais de uma centena permanecem na prisão e enfrentam uma série de processo.
