Um dos maiores absurdos da história do futebol mundial completou 15 anos nesta segunda-feira (22). A morte do colombiano Andrés Escobar após o gol contra na Copa do Mundo de 1994 que eliminou o país do Mundial está fazendo aniversário.
Mais que a eliminação de um dos principais times da história da Colômbia, o mundo do futebol ficou chocado após Escobar ser brutalmente assassinado com 12 tiros à queima-roupa de Humberto Muñoz Castro. A briga que acabou no homicídio começou quando o autor dos disparos questionou o zagueiro em relação ao lance que acabou com o gol contra e a vitória dos EUA sobre a Colômbia por 2 a 1.
O Mundial era considerado uma das maiores esperanças para a Colômbia no futebol. Embalado por vitórias como os 5 a 0 ante a Argentina, os colombianos viajaram para os Estados Unidos com chances de título, mas a chance diminuiu logo de cara.
Na estreia, contra a Romênia, que tinha Hagi como destaque, a Colômbia perdeu por 3 a 1. Na sequência, a derrota para os norte-americanos por 2 a 1 eliminou o país que ainda venceria a Suiça por 2 a 0.
Atualmente, Muñoz cumpre sua pena em liberdade condicional. O responsável pelo assassinato foi liberado em 2005 após 11 anos de prisão dos 43 a qual fora condenado, o que revoltou a população colombiana.
Escobar é lembrado como ídolo por muitos na nação. Em 2002, um monumento com a imagem do atleta foi erguido na cidade de Medellín, local em que atuou boa parte de sua carreira.