Brasília – O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), voltou a afirmar hoje (1) que é vítima de um complô armado pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, com a ajuda de seus adversários políticos. Em nota divulgada esta tarde, Arruda cita que Durval responde a mais de 30 processos por atos de corrupção praticados durante o governo passado, de Joaquim Roriz (PSC) e que, “para se livrar da lama”, a jogou em todas as direções.


 


Na nota, Arruda garante que irá apresentar à Justiça “provas irrefutáveis de sua inocência”. Ele também afirma estar confiante na decisão de seu partido, com cuja cúpula se reuniu ontem (30), em um clima de “elegância e respeito mútuo, sem nenhum tipo de pressão”.


 


Durante o encontro, garante a mensagem, Arruda teria pedido que a legenda lhe garantisse amplo direito de defesa, respeitando os prazos estatutários. Por fim, Arruda diz que respeitará a decisão do Democratas, seja ela qual for.


 


Durval Barbosa acusa Arruda de comandar um esquema de desvio e distribuição de recursos públicos à base aliada do governo. Segundo o ex-secretário, afastado do cargo na última sexta-feira (27), quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Caixa de Pandora, o esquema teria começado em 2002 e além de servir ao enriquecimento pessoal de vários integrantes do governo, teria financiado à campanha eleitoral de Arruda para o governo do Distrito Federal. 


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Arruda alega ser vítima de complô

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