Buenos Aires recebe desde de hoje (16) a mostra Geografias celulares, uma exposição de obras de artistas e pesquisadores brasileiros feitas com meios portáteis e tecnologias sem fio, uma arte inédita na Argentina.


 


Geografias Celulares também contará com uma série de oficinas, concursos, seminários e conferências a fim de criar “redes de trabalho que incentivem a discussão”, informaram à Efe seus organizadores.


 


O público poderá conhecer tanto os recursos artísticos das tecnologias portáteis como interagir com elas, apontou Alejandría D’Elia, representante da Fundação Telefónica, que auspicia a mostra junto com a empresa de telefones celulares finlandesa Nokia e o apoio do SESC Brasil.


 


“No Brasil os artistas são também pesquisadores, mas na Argentina falha o estímulo para a produção e pesquisa”, comentou em referência à ausência de artistas argentinos nesta exposição.


D’Elia, que insistiu em que “não há instituições públicas que financiem o desenvolvimento deste tipo de arte” na Argentina, disse que um dos objetivos da iniciativa é “promover o debate” sobre “a cultura em rede”.


 


Os visitantes poderão participar das obras por meio de ligações ou envio de mensagens de texto, com o qual terão a oportunidade de “conhecer através da experiência que as novas tecnologias também são cultura”, comentou.


 


Neste sentido, explicou que se poderá recriar o som de um instrumento musical por meio de uma ligação ou ver um vídeo de viagem através de áudio e imagens distribuídas em quatro aparelhos, entre outras atividades que se poderão realizar na exposição.


 


“Mobile Crash”, de Lucas Bambozzi; “Suíte 4 Mobile Tags”, de Giselle Beiguelman e Mauricio Fleury; “Territórios Complexos”, de Rachel Rosalen e Rafael Marchetti, e “Four Mobiles”, de Nacho Duran, protagonizam esta exposição, que acontece na sede da Fundação Telefónica até 12 de dezembro.


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Argentina recebe mostra de artistas brasileiros com tecnologia móvel

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