Se as previsões em relação às mudanças climáticas se confirmarem, o Oceano Ártico pode virar uma grande lixão flutuante em até 60 anos. De acordo com a revista New Scientist, caso não haja um grande corte nas emissões de gases de efeito estufa, é possível que a corrente marítima conhecida como Transpolar desapareça com o aquecimento global.

Essa corrente marítima corta o Oceano Ártico da Sibéria até a Groelândia e acaba no Atlântico, dispersando a poluição da região – como pesticidas, petróleo e até resíduos de testes nucleares – e mantendo o equilíbrio ambiental em níveis toleráveis. Mas isso pode acabar com o aquecimento global e deixar a região muito poluída.

História:

A Corrente Marítima Transpolar foi descoberta em 1893 pelo explorador norueguês Fridtjof Nansen. Entre 1948 e 1999, o instituto de monitoramento ambiental que leva seu nome, avaliou os resíduos de poluição no Ártico e confirmou a importância da corrente no equilíbrio daquele ecossistema.


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Aquecimento global pode deixar Oceano Ártico poluído

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