Há exatos 38 anos, o Brasil perdia o maior jogador de toda sua história. Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido por Pelé, abandonava a seleção brasileira após 14 anos defendendo seu país e conquistando diversos títulos.
Sua trajetória na seleção nacional começou logo cedo. Aos 17 anos de idade, o ex-atleta foi convocado por Paulo Machado de Carvalho resolveu chamá-lo para a Copa do Mundo de 1958 mesmo estando machucado. A seleção não deve ter se arrependido da escolha. A partir do terceiro jogo, Pelé estreou como titular e levou o Brasil ao seu primeiro título mundial e o ex-jogador ganhava o apelido de Rei do futebol.
Na Copa de 1962, o jogador não seria tão importante, pois logo na segunda partida Pelé sofreu uma lesão que o afastou do Mundial. Mesmo assim, a seleção brasileira, que contava com Garrincha, se tornou bicampeã do mundo. Ao lado do anjo das pernas tortas, o Rei do futebol nunca perdeu uma partida defendendo o Brasil.
Com 29 anos, Pelé defendia o país novamente em um Mundial em 1970. O técnico Zagallo chegou a cogitar deixar o atleta no banco de reserva, porém, o Rei mostrou o motivo de seu apelido e levou o Brasil ao tricampeonato dando direto a conquista definitiva da Taça Jules Rimet.
No ano seguinte, no dia 18 de julho, com 30 anos, Pelé fez seu jogo de despedida no Maracanã. Com 138.575 pagantes, o Brasil empatou com a antiga Iugoslávia por 2 a 2. Com isso, o Rei encerrava sua trajetória com 92 gols em 95 partidas na seleção canarinho.
