Depois de passar por um procedimento que retirou metade de seu crânio e o deixou desfigurado e com graves sequelas, o inglês Steve Gator, de 26 anos, foi informado que os responsáveis por seus problemas não sofrerão qualquer tipo de punição.
De acordo com a edição desta sexta (11) do jornal britânico Daily Mail, alegando provas insuficientes, a Justiça decidiu arquivar o caso, sem indiciar ninguém.
Gator foi agredido por dois jovens, por volta das 19h30 de 15 de janeiro deste ano, quando ia para casa. Ele diz que tudo começou quando ouviu um grupo falando mal de seu primo e o ameaçando. Para defender o rapaz, ele confrontou os adolescentes, que partiram para cima dele aos socos e pontapés. Ao ser derrubado, Gator bateu a cabeça na calçada.
No hospital, os médicos disseram à sua mãe, Nina, que ele tinha apenas 15% de chances de sobrevivência. Além de passar duas semanas em coma, ele foi submetido a uma cirurgia radical, apresentada como a única alternativa para tentar salvar sua vida.
Além de toda a parte frontal do crânio, que foi removida, os ferimentos afetaram também o cérebro de Gator, que tem convulsões frequentes, ficou com problemas na fala, alterações de memória e comportamento e que nunca mais poderá realizar diversas tarefas simples, como dirigir, por exemplo.