A estimativa para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, em 2009, passou de 0,18% para 0,20%. Para 2010, a alteração na expectativa de crescimento foi de 4,80% para 4,83%.

Os dados são do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC), com base nas projeções do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

Entretanto, os analistas pioraram a estimativa para produção industrial. Nesta semana, a projeção para 2009 é de queda de 7,70%, contra 7,57% previstos no boletim anterior. Para o próximo ano, a estimativa de crescimento passou de 6,50% para 6,05%.

Segundo o boletim, não foi ajustada a projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, que permaneceu em 44% em 2009, com recuo para 42% em 2010. A expectativa para a cotação do dólar também foi mantida em R$ 1,70 ao final de 2009 e em R$ 1,75 ao fim de 2010.

A previsão para o superavit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) neste ano caiu de US$ 26 bilhões para US$ 25,5 bilhões. Para 2010, os analistas também reduziram a estimativa, de US$ 16,250 bilhões para US$ 16 bilhões.

Para o deficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) neste ano, os analistas não alteraram a estimativa de US$ 16,9 bilhões. Para 2010, foi ajustada a projeção de US$ 32 bilhões para US$ 33,250 bilhões.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) em 2009 foi mantida em US$ 25 bilhões. Para o próximo ano, a estimativa passou de US$ 33 bilhões para US$ 35 bilhões.


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Analistas mais otimistas com economia, mas não com produção industrial

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