Os consumidores da Amazon, o maior site de venda de livros no mundo, estão reclamando que um novo sistema de reclassificação estaria prejudicando deliberadamente obras com temática ou autores gays. 

A polêmica começou depois que diversos livros desapareceram das listas de mais vendidos e de recomendações, no último final de semana. Ao ser questionada, a empresa chegou até a declarar que havia tomado algumas medidas para que as listas fossem mais adequadas ao consumo familiar, restringindo “material adulto”. Mas depois voltou atrás, negando qualquer interferência.

O sistema de ranqueamento é importante porque, quanto mais bem classificado um livro for, mais fácil se torna encontrá-lo através do sistema de buscas do site. Aqueles que ficam em melhores posições são os que aparecem primeiro como resultado nas pesquisas.

A reclassificação parece ter sido feita através das tags recebidas por cada obra. Tanto que uma versão brochura da autobiografia do ator e diretor Stephen Fry, que havia recebido a tag “gay” foi retirada das listas, enquanto a versão em capa dura, classificada como “memórias”, continuou intocada.

Causou estranheza também o fato de que um livro com fotos de ensaios da Playboy não sofreu censura, sendo categorizado como “fotografia”. Por outro lado, livros de autores consagrados como D.H.Lawrence (O Amante de Lady Chatterley) e Gore Vidal sumiram do ranqueamento.

A Amazon nega que tenha promovido qualquer tipo de censura e diz que a retirada de centenas de obras das listas de mais vendidos e de recomendações aconteceu por causa de uma falha em seu sistema, que já estaria sendo reparada. 

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Amazon acusada de censurar livros gays

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