A segunda rodada esquentou a Copa do Mundo. Não há ninguém classificado nem eliminado nos grupos A, B, C e D. Se não foram brilhantes, as partidas tiveram muita emoção, como a virada da Grécia sobre a Nigéria e o empate entre Eslovênia e Estados Unidos.
A Alemanha criou, partiu para cima da Sérvia, mas foi castigada em dois minutos: Klose expulso e gol de Jovanovic. Mesmo com dez, os alemães se jogaram ao ataque no segundo tempo e esbarraram nos erros de Podolski e nas defesas de Stojkovic.
Os sérvios acertaram a trave duas vezes e foram completamente diferentes da apagada estréia contra Gana. Muita disposição, marcação e, mais uma vez, falta de inteligência em um lance banal: Vidic colocou a mão na bola (assim como Kolarov) e foi salvo pelo pênalti perdido dos germânicos.
A Alemanha deixou tudo para a última rodada diante de Gana. A pressão de decidir pode fazer os jovens sentirem. De sensação a grande risco de eliminação.
Grupo C
E a Inglaterra, hein???? Que péssimo futebol jogado diante da Argélia: falta de criatividade, show de passes errados, Heskey titular… O badalado Fabio Capello repetiu os erros do primeiro jogo, com Rooney longe da área e falta de jogadas pelos lados. Um empate contra a Eslovênia fará os ingleses voltarem para casa mais cedo.
Em duas rodadas, o English Team foi a França de branco. Ou os franceses seriam a Inglaterra de azul?
A arbitragem, que até o momento passava despercebida, apareceu. E no único esporte em que os americanos são prejudicados: futebol. Depois de empatar um jogo quase perdido para a Eslovênia, os Estados Unidos marcaram um gol legítimo que seria de uma virada histórica.
O árbitro Koman Coulibaly, de Mali, anulou sem qualquer motivo. O popular “perigo de gol”.
É o peso político da FIFA, que se vê obrigada a escalar árbitros sem experiência e de países com pouca tradição. Coulibaly não está acostumado com lances polêmicos, partidas decisivas.
O técnico Bob Bradley declarou que “não sabe por que o gol não valeu”.
Diferentemente de basquete, vôlei, golf, natação, hóquei, por exemplo, os Estados Unidos no “soccer” AINDA não são uma potência e o show não depende necessariamente deles. Talvez essa seja a explicação…
A Copa do Mundo pegou fogo.
Colaboração: Raphael Prates