Jogador mais conhecido da seleção togolesa, o atacante Emanuel Adebayor continua traumatizado com o atentado sofrido recentemente quando o ônibus da sua equipe sofreu uma emboscada a caminho da Copa Africana de Nações. O centroavante do Manchester City revelou que o que mais o chocou foi a morte do seu assessor de imprensa Stan Oclooda, que faleceu em seus braços.
“Estou rezando para Deus todos os dias e não consigo comer direito. Eu ainda revejo na minha mente os momentos ruins e sinto que tive sorte por estar vivo”, disse o atacante, em entrevista ao jornal inglês The Independent.
Adebayor recebeu aval do técnico Roberto Mancini para se reapresentar no City apenas quando estiver pronto e em condições para disputar uma partida.
“Não sei quando voltarei para Inglaterra e nem sei quando serei capaz voltar aos gramados. Minha cabeça não está para fazer gol e sim nas famílias que perderam seus entes queridos. Meu assessor morreu nos meus braços”, revelou o atleta, chocado. “Dá para perceber o quanto é difícil. Aprecio o que o clube está fazendo por mim”, finalizou o atacante togolês.