Com três anos de existência, a Lei Maria da Penha trouxe um amparo às mulheres vítimas de agressão física, além de protegê-las em possíveis retaliações do agressor. Mas para a biofarmacêutica Maria da Penha, que deu nome à lei que pune a violência contra a mulher, o problema ainda está na aplicabilidade da norma em municípios menores do país.
Ainda é preciso interiorizar a lei, pois municípios menores não têm políticas assistenciais às mulheres que sofrem agressão ou não têm mecanismos eficazes para aplicar punições. Ela acredita que a resistência machista é outro ponto que impede a lei de atingir com mais intensidade a população.
Nesta quarta-feira (25), ela participou, no Rio de Janeiro, do 1º Fórum de Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fonavid) que tem por objetivo divulgar experiências e expor dificuldades enfrentadas nos atendimentos nos fóruns, além de buscar alternativas para vencer os tabus no enfrentamento à violência contra a mulher.