Os paulistanos do Ludov estão lançando Caligrafia, terceiro álbum de estúdio desta já experiente banda do cenário alternativo de São Paulo, trazendo composições mais individuais do que em seus discos anterior.
Conversamos com a divertida vocalista Vanessa Krongold para falar sobre as ideias por trás do novo disco, do amadurecimento natural da banda e sobre as impressões sobre esse novo “filho” do grupo.
“A gestação do disco foi muito rápida. Nós saímos da cidade para não sofrer muita interferência externa enquanto estávamos compondo”, explicou a cantora. “Focamos nisso e depois de um pouco mais de um mês já estávamos com o material pronto para mixar.”
“A ideia desta vez foi trazer as composições mais individuais para o disco. Nas gravações do Paralelo (álbum anterior do Ludov) nós fizemos questão de escrever juntos. Neste fomos para o lado oposto. Todo mundo teve o máximo de liberdade possível para escrever.”
O lançamento do disco aconteceu em São Paulo e surpreendeu até mesmo Vanessa com o calor da plateia. Isso graças à iniciativa que a banda teve exibindo algumas faixa novas do disco em seu programa Ludov Ao Vivo, onde transmitiam as novas músicas através de seu site oficial.
Vanessa disse estar mais do que satisfeita com o resultado final e muitíssimo animada com esse reencontro com seu público, especialmente após ver várias de suas novas músicas sendo cantadas pelos fãs no dia do show de lançamento.
“Foi incrível. Show de lançamento normalmente é mais frio sabe? Mais nervoso. Mas depois que a gente apresentou as músicas no Ludov ao Vivo, vimos o resultado logo de cara”, comentou Vanessa. “Hoje em dia é impossível divulgar massivamente seu trabalho sem disponibilizar sua música na internet.”
“Vejo isso como um processo natural e nós já tivemos a recompensa. Quando nós mesmos liberamos as músicas, podemos oferecer arquivos de qualidade, com todos os dados possíveis, o que se torna uma vantagem pra gente.”
Com Caligrafia, o Ludov cresceu muito musicalmente e trouxe novas influências para sua bem estruturada música. A individualização das composições fez bem à banda comandada por Vanessa, dando mais espaço para o amadurecimento de seu som.
“Todo mundo soube como compor para o disco. Mesmo com liberdade total e só com embriões de ideias quando começamos, o trabalho fluiu maravilhosamente bem e todos colaboraram demais com o conceito. Foi muito gostoso de gravar e esperamos que as pessoas também gostem.”