O Índice Geral de Preços 10 (IGP-10) abriu o ano em elevação de 0,2%. O resultado de janeiro supera o do mês anterior, quando houve deflação de 0,07%. No ano acumulado de 12 meses encerrados em janeiro, o IGP-10 tem queda de 0,64%. Os dados divulgados nesta sexta-feira (15) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o movimento de elevação foi observado nos três índices que compõem a taxa global.
O Índice de Preços por Atacado (IPA) passou de 0,25% em dezembro para 0,07% em janeiro. As principais pressões partiram de alimentos processados (de 0,90% para 1,18%); materiais e componentes para a manufatura (de 0,25% para 0,47%). Por outro lado, no âmbito das matérias-primas brutas (de 0,22% para 0,46%) houve redução nas taxas da laranja (de 16,34% para 2,37%), soja em grão (de 0,86% para 3,50%) e milho em grão (de 0,29% para 3,71%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou aumento de 0,52% em janeiro, mais intenso do que a elevação do mês anterior, quando a taxa apurada foi de 0,28%. Contribuíram para a alta os grupos transportes (de 0,22% para 1,04%); alimentação (de 0,36% para 0,77%), saúde e cuidados pessoais (de 0,04% para 0,25%) e educação, leitura e recreação (de 0,34% para 0,52%). Em movimento oposto, houve redução em habitação (de 0,24% para 0,18%) e vestuário (de 0,81% para 0,79%). Já em despesas diversas, a FGV apurou a mesma taxa de um mês antes: 0,17%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também subiu de um mês para outro, tendo passado de 0,25% para 0,30%. Ficaram mais caros os materiais e equipamentos (de 0,20% para 0,23%), o custo da mão de obra (de 0,25% para 0,29%) e os serviços (de 0,43% para 0,58%).
Para calcular o IGP-10, a FGV coletou os preços no período de 11 de dezembro a 10 de janeiro.