Sabe aquele seu esquema de usar a criatividade pra “se virar”? Fora de um emprego tradicional, você inventa um jeito de ganhar dinheiro produzindo shows, fazendo flyers, bottons, customizando roupas, organizando festas? Pois saiba que isso é uma tendência mundial e tem inclusive um nome bem bonito: Economia Criativa.
 
Não existe uma definição padrão, mas basicamente a economia criativa é aquela que gera renda através da produção artística, intelectual ou cultural. A grande matéria-prima não é necessariamente um bem físico, mas principalmente o cérebro, a capacidade de ter ideias novas e saber explorá-las.
 
Na Inglaterra, onde o movimento surgiu no final da década de 90, a indústria cultural já é a maior empregadora do país. No Brasil, os números são bem mais modestos, mas isso não significa que as pessoas já não estejam de olho. E por aqui quem abraçou o conceito com mais empolgação, ao menos até agora, foi o setor da moda.
 
Há quatro anos o São Paulo Fashion Week inclui em sua programação discussões sobre economia criativa. Nada mais apropriado, pois esse tipo de evento é um prato cheio. Maquiadores, DJs, músicos, produtores, designers (fora, claro, os próprios estilistas) são puro exemplo de como uma economia criativa pode gerar lucros – inclusive para setores tradicionais, afinal quem vem para os desfiles precisa ter onde se hospedar, onde comer, onde se divertir…
 
Para quem se interessou e quer entrar nessa, mas não tem experiência com vendas, negociações, não sabe nem como avaliar e cobrar por uma ideia ou serviço, uma boa dica é pedir socorro ao Sebrae, que tem um setor dedicado à Cultura e Entretenimento e é um grande incentivador da economia criativa.
 
Legal também é conhecer quem já faz parte desse mercado e aprender a partir de suas experiências. O site Como Você se Inspira?, criado por Dani Vianello, coleciona entrevistas e histórias de gente que já está se dando bem. Inspire-se!


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Economia Criativa: saiba o que é e como você pode se dar bem com ela