Quando o assunto é o time do Santos, a questão que todos querem a resposta é: até onde vai a “brincadeira” dos meninos da Vila? O meia Diego, que já comandou o time alvinegro, em 2002, aposta no sucesso de Neymar, Ganso e companhia.
Em entrevista exclusiva ao Portal Vírgula, o craque da Juventus disse que acredita que o Santos pode repetir o bicampeonato brasileiro de 2002 e 2004.
“Estou muito empolgado com o Santos, mas só vamos poder ver a qualidade deles à prova, mesmo, no Campeonato Brasileiro. Por isso, é fundamental que a diretoria tente manter Robinho, Ganso, André e Neymar após a Copa do Mundo. Naquela ocasião, levamos o Brasileiro duas vezes. Acho que eles têm capacidade de fazer o mesmo se forem mantidos”, disse o meia.
Diego foi fundamental na conquista do Santos no Brasileirão de 2002. Já em 2004, o atleta pode atuar apenas em nove partidas como capitão da equipe, mas após uma proposta do Porto, deixou o time. Naquela temporada, Luxemburgo levaria o clube da Vila Belmiro rumo a outra conquista.
Perguntado sobre Ganso ser o ‘novo Diego’, o atleta da Juventus preferiu não comparar, e elogiou tanto a jovem revelação do meio-campo santista, como o jovem atacante Neymar.
“As pessoas gostam de comparar o Neymar com o Robinho e o Ganso comigo. São dois excelentes jogadores e torço muito por eles, mas não tem nada disso. O Ganso é o Ganso e o Neymar é o Neymar. Eles têm o estilo deles, serão grandes jogadores e não precisam ficar sendo comparados a ninguém”, afirmou.
Ainda sobre Neymar, muito questionado por cavar pênaltis no Brasil, Diego não taxa o atleta como “cai-cai”. “Não acho que Neymar seja cai-cai. Ele é um jogador leve, de drible, e que sempre recebe marcação forte. Acusam ele disso, mas o Neymar recebe sempre uma marcação pesada. Mas é um jogador sério, objetivo”, falou Diego.
Para finalizar, o meia explicou a queda de rendimento em seu futebol ao chegar à Juventus. Mesmo começando bem, o atleta não rendeu o que se esperava ao longo da temporada.
“Acho que não joguei tudo que poderia jogar. Cheguei num novo clube e tive que me adaptar ao estilo italiano. Na Alemanha, o jogo é mais tático e aberto. Aqui é bem mais defensivo e pegado. Estou quase adaptado, mas tive algumas dificuldades e lesões que atrapalharam a temporada”, completou.