Para aumentar e diversificar suas fontes de energia, dar conta do seu interminável crescimento econômico e caminhar para um modelo menos poluente e dependente do carvão, sua principal matriz energética, a China acabou com uma barreira protecionista que exigia que 70% das peças de turbinas eólicas fossem nacionais.
De acordo com o jornal China Business News, a decisão foi tomada pelo governo no início desta semana, que considerou que a limitação estava retardando o país na busca por tecnologias mais avançadas.
Apesar de dados do governo mostrarem que a China é o terceiro maior produtor de energia eólica no mundo, mais de 90% da geração de eletricidade ainda sai das poluentes usinas termelétricas.
Atualmente, menos de 1% da matriz energética da China vem de turbinas eólicas, mas estudos demonstram que o país tem capacidade para gerar toda sua energia a partir desta fonte limpa e renovável. O investimento, contudo, seria muito alto: cerca de US$ 4,6 trilhões em 20 anos.