De acordo com reportagem publicada na edição de domingo (21) do jornal Folha de S.Paulo, a casa de swing Shadows Club, localizada na região da Berrini (zona sul da cidade), está causando revolta entre os moradores das redondezas. Alvo de reclamações de barulho, bagunça nas ruas e atentado ao pudor, o local está sendo alvo de investigação da polícia, do Ministério Público e da subprefeitura de Pinheiros.

O estabelecimento, que já levou duas multas por não ter licenciamento na semana passada e também foi autuado pelo PSIU (Programa de Silêncio Urbano) por excesso de barulho, está sendo acusada de atrapalhar o sono dos vizinhos e de atrair prostitutas para as ruas da região.

Segundo a matéria, assinada pelo jornalista Vinícius Queiroz Galvão, a briga entre o Shadows Club e a vizinhança chegou ao auge recentemente, quando a casa promoveu uma festa intitulada “a noite das sem-calcinha”. O fato de as mulheres serem obrigadas a levantar a saia na entrada para mostrar que estavam sem roupas íntimas – e, assim, serem autorizadas a entrar – revoltou os moradores, que chegaram a apedrejar o local. Na confusão, uma frequentadora foi atingida na cabeça.

Na reportagem, o proprietário do lugar, Paulo Cesário Jacomossi, alega que a reação dos vizinhos é de fundo moralista, pois eles teriam afirmado que uma casa de swing não seria compatível com o bairro. A boate também garante que investe em equipamento antirruído e o som produzido em seu interior é baixo.

A Subprefeitura de Pinheiros informa que a boate funciona sem licença – está registrada como “bar noturno, choperia e lanchonete” na
Junta Comercial – e tem que regularizar sua situação em 30 dias ou poderá ser obrigada a fechar.


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Casa de swing revolta vizinhança e é atacada com pedras em São Paulo