O técnico da Inglaterra, o italiano Fabio Capello, disse hoje que sonha com um trio de ataque formado pelo argentino Lionel Messi (Barcelona), o inglês Wayne Rooney (Manchester United) e o português Cristiano Ronaldo (Real Madrid).
Conhecido por montar times que primam por um bom sistema defensivo, Capello garantiu que na sua equipe dos sonhos haveria vaga para as três estrelas.
Perguntado se prefere Messi ou Rooney, o treinador disse que “ficaria com os dois. E mais, com os três, incluindo Cristiano Ronaldo. Três grandes jogadores com características distintas. O sonho é ter todos juntos. E pensar que o Manchester United já teve dois deles…”, imaginou o ex-treinador do Real Madrid.
Em entrevista publicada hoje pelo diário esportivo italiano “La Gazzetta dello Sport”, além de manifestar seus sonhos como técnico, Capello comentou a atual situação do futebol da Itália e da Inglaterra. Os ingleses não têm representantes nas semifinais da Liga dos Campeões, depois de terem tido três clubes semifinalistas nas últimas três edições do torneio.
O técnico da Inglaterra acredita que a causa dessa situação foi o saída de bons jogadores, como Cristiano Ronaldo. “Três dos quatro semifinalistas da Liga dos Campeões fizeram grandes investimentos. Além disso, o (Manchester) City está fazendo de tudo para entrar no grupo dos grandes e o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, planeja tornar o clube o mais competitivo possível”, comenta Capello.
Por exemplo, “o Arsenal se encontrou (na Liga dos Campeões) com uma grande equipe, e em seu melhor momento. Os ‘Gunners’ tiveram muito azar, perderam jogadores importantes, como Van Persie, Fábregas e Arshavin”, acrescentou.
Sobre a Itália, Capello acredita que o time mais forte é a Inter de Milão, do português José Mourinho. Segundo ele, os “neroazzurri” só perderam a liderança do Campeonato Italiano porque estão focados na Liga dos Campeões.
O Milan “ia muito bem até algumas semanas atrás, mas depois, em vez de acelerar, caiu de produção”, comentou. Capello tem intenção de seguir como técnico do English Team até 2012, quando termina seu contrato com a federação local, e não descarta voltar a ser comentarista de futebol.