Agentes israelenses injetaram uma droga que imediatamente provocou um ataque cardíaco e matou o líder do Hamas Mahmoud al-Mabhuh no quarto do hotel em que ele estava hospedado em Dubai, informa neste domingo (31) o jornal britânico The Times.
Em seguida, os agentes fotografaram todos os documentos que Mabhuh levava após colocarem na porta do quarto o aviso de “Não Pertube”.
O corpo do palestino, de 50 anos, foi encontrado no dia seguinte, em 20 de janeiro, por empregados do luxuoso Hotel Al-Bustan Rotana. Como não encontraram nenhum sinal suspeito, os médicos locais atribuíram a morte do líder do Hamas a um ataque cardíaco.
No entanto, nove dias depois, amostras de sangue enviadas a Paris para serem analisadas indicaram a presença de veneno no corpo do miliciano.
O Hamas, então, anunciou a morte de Mabhuh e culpou o serviço de inteligência israelense, o Mossad, pelo assassinato.
Mabhuh era um dos fundadores das Brigadas de Ezzedine al-Qassam, braço militar do Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.