Uma funcionária da Southwest Airlines chamou a polícia depois de encontrar cabeças humanas dentro de uma mala na quarta-feira (9). A encomenda ia de Little Rock, Arkansas, para Fort Worth, no Texas.
Entre 40 e 60 cabeças ou partes de cabeças humanas seriam destinadas à Medronic, uma empresa de pesquisas médicas. Mas o pacote não estava acondicionado e identificado corretamente, sendo confiscado.
“Existe um mercado negro de corpos humanos para pesquisa”, disse o médico legista Garland Camper. “Nós não vamos liberar nenhuma parte até que a documentação esteja em ordem”.
A diretora da JLS Consulting LLC, responsável pelo envio das cabeças, não providenciou a documentação necessária. Ela joga a culpa no serviço de entrega que ela contratou, eles não teriam identificado os pacotes corretamente e daí o efeito bola de neve.
Brian Henry, um porta-voz da Medtronic afirma que “espera que os fornecedores se enquadrem em todos os processos para enviar e transportar os espécimes”. Ele ainda disse que a companhia vai “trabalhar com os fornecedores para garantir que as encomendas futuras estejam propriamente etiquetadas”.
“Estamos falando de seres-humanos”, finaliza Camper. “Eu não vou sair por aí liberando um balde de cabeças para atravessarem o país sem verificar minuciosamente que elas foram obtidas dentro da lei”.
