A decisão de fazer um canal no Youtube pede a análise de uma série de questões: tem a infra-estrutura, com câmeras, microfones, luzes e coisas do tipo, que, em alguns casos, são até ignorados e substituídos por aquilo que o dinheiro consegue pagar mesmo, tem, ainda, a avaliação da intimidade com o vídeo e, talvez a parte mais importante, o tema do seu vlog.
Neste último, tem gente que vai por aquilo que quer mesmo e nem liga pra nada além disso, mas muitos ficam ligados nas tendências pra tentar aumentar as chances da empreitada dar certo.
Para essas pessoas, o Youtube possui um estudo que classifica os principais temas em alta no site aqui no Brasil. Alguns, como música, ganham o reforço fundamental das contas profissionais de artistas bombados, como Anitta, Luan Santana e Tiago Iorc, mas outros, como culinária, foram criados pelas pessoas “comuns” que usaram a plataforma pra ganhar fama e influência na web.
O nome do estudo é Youtube Insights e é totalmente aberto ao público para consulta. De acordo com ele, música, games, moda e beleza, vida pessoal (cotidiano) e culinária são os assuntos que mais dão certo por aqui, assim como também os mais saturados e concorridos.
Em 2016, o Brasil emplacou quatro nomes entre os mais influentes youtubers do mundo, sendo o país com mais representantes. Whidersson Nunes é o brazuca mais bem colocado, estando na segunda posição. Ele tem mais de 13 milhões de inscritos no seu canal onde, com bom humor e ótima edição, fala sobre temas pessoais e do cotidiano.
Depois, vem Felipe Neto, um dos mais antigos youtubers entre os mais bombados, Julio Cociello, do CanalCanalha, e Felipe Castanhari, do Nostalgia. Todos eles abordam temas variados.
A pesquisa, segundo o Youtube, não é um ranking, algo que o site não realiza, mas demonstra uma tendência brasileira que deve ditar o ritmo de crescimento dos youtubers e vloggers dos próximos anos e, segundo a empresa, deve ser levado bastante em conta na hora de escolher entrar para esse mundo.
Veja ESTIMATIVA de quanto ganham os youtubers no Brasil
Créditos: Reprodução