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Créditos: Divulgação/Reprodução

Milhares de taxistas de grandes cidades europeias se mobilizaram nesta quarta-feira (11) contra a “intromissão” dos aplicativos de celular de carona como o “Uber”.

A empresa dona do app qualificou as mobilizações de “desmedidas”. Em comunicado, disseram que que os taxistas só pretendem manter “um estado imobilizador e fechar as portas para novas alternativas ao consumidor”.

As mobilizações causaram dificuldades no trânsito de algumas grandes cidades europeias, entre elas Madri e Barcelona. Em Barcelona, a prefeitura calculou em cerca de 4 mil taxistas os participantes de duas manifestações, uma pelo centro da cidade e outra que realizou o trajeto entre o aeroporto e a estação de Sants.

No documento, os taxistas asseguraram que até agora a intromissão era “espontânea e desorganizada”, mas com as novas ferramentas para celular, se “sistematizou e organizou em escala mundial como modelo de negócio”. Os profissionais também advertiram quanto aos riscos de segurança para os usuários.

No entanto, a Comissão Europeia defende as novas formas de transporte compartilhado e insiste em que o caminho das greves e das mobilizações não é a solução.

“Uma greve não vai funcionar: o que precisamos é de um diálogo real, onde falemos dos transtornos causados pela tecnologia”, disse a delegada de polícia europeia de Agenda Digital, Neelie Kroes, em seu blog.

França, Inglaterra, Alemanha e Itália

Foram registrados cerca de 300 quilômetros de engarrafamentos na madrugada nas entradas de Paris, mais do que o dobro do registrado um dia habitual, quando centenas de táxis saíram em caravana dos aeroportos de Roissy, Charles de Gaulle e de Orly em direção à cidade, em uma “operação caracol” que buscava reter o tráfego circulando em baixa velocidade.

Londres viu várias ruas do centro pararem com a concentração de táxis, uma mobilização que, segundo o sindicato britânico RMT, foi seguida por aproximadamente 10 mil “cabbies” – o nome com que esses veículos são conhecidos.

Na Alemanha, mais de 600 táxis partiram ao meio-dia de três pontos diferentes de Berlim para se concentrar nas imediações do estádio olímpico.

Na Itália, cerca de 5 mil táxis de Milão pararam hoje e só prestaram serviço a grupos como idosos, doentes e incapacitados, enquanto em Nápoles, cerca de 150 táxis desfilaram pelo centro da cidade contra a Uber.


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Taxistas europeus protestam contra aplicativos de carona compartilhada

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