Terceiro colocado do Grande Prêmio de Mônaco neste domingo (25), o australiano Daniel Ricciardo acredita que sua equipe, a Red Bull, se aproximou da Mercedes, líder do campeonato, mas reconheceu que ainda não tem forças para estar à frente do alemão Nico Rosberg e do britânico Lewis Hamilton.

“Estive perto de um dos Mercedes no final da corrida, mas já sabemos que em Mônaco é muito difícil ultrapassar. Tentei colocar um pouco de pressão em Hamilton, mas ser terceiro colocado foi o máximo que pude fazer em um dia que não foi ruim”, analisou Ricciardo em entrevista coletiva.

“A largada não foi tão boa quanto o esperado. Fiquei em quinto, e Vettel teve problemas. Depois houve um problema com Raikkonen, e consegui ficar em terceiro, por isso me dediquei a manter a distância para Alonso. Quando restavam menos voltas e não era necessário conservar os pneus, tentei me aproximar de Hamilton”, completou.

Ricciardo considerou que a prova deste domingo foi aquela em que a Red Bull esteve mais próxima da Mercedes e se mostrou confiante de que a diferença continuará diminuindo na sequência da temporada.

“Sabíamos que Mônaco seria nossa melhor chance até agora. O circuito se adapta a nossas características, mas não conseguimos terminar na frente. Estamos reduzindo a distância, continuaremos pressionando e sendo paciente. Tenho certeza de que com um pouco de perseverança os alcançaremos”, comentou.

Quarto colocado no Mundial, duas posições à frente do companheiro de equipe, o tetracampeão Sebastian Vettel, admitiu que não esperava estar mais bem colocado que o alemão após seis corridas disputadas.

“Vim para o começo do ano com a equipe me ajudando e enxergando como uma oportunidade, com a intenção de desafiar Vettel. Pensava que tudo seria assim? Não. Mas acreditava que seria capaz de obter bons resultados”, finalizou o australiano, que soma 54 pontos, nove a mais que Vettel.


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Ricciardo vê Red Bull perto da Mercedes, mas diz: não poderia ir além de 3º

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