Além do fato de ser realizado à noite, em um circuito de rua, o Grande Prêmio de Cingapura de Fórmula 1 do próximo domingo (às 9h pelo horário de Brasília) terá mais uma dificuldade para os pilotos – segundo os meteorologistas, a corrida será disputada sob chuva forte.
É com este cenário que se desenvolverá mais um capítulo da luta pela liderança do Mundial de pilotos, que tem Mark Webber como primeiro colocado, com 187 pontos. O australiano, da equipe Red Bull, é seguido de perto na classificação por Lewis Hamilton (McLaren), com 182.
Além dos dois, também seguem na luta pelo título o atual campeão, Jenson Button (165 pontos), da McLaren, o espanhol Fernando Alonso (166), da Ferrari, e o alemão Sebastian Vettel (163), companheiro de Webber na Red Bull.
A situação de Felipe Massa foi bastante comprometida por maus resultados a partir da terceira prova do ano, e com isso o brasileiro ocupa apenas a sexta posição (124 pontos).
Embora a McLaren esteja em segundo lugar tanto na disputa entre pilotoso como na de construtores, o chefe da Red Bull, Christian Horner, apontou a Ferrari como principal concorrente de seu time, devido ao crescimento da escuderia italiana nas últimas corridas.
“Eles têm um carro rápido e estiveram mais próximos de nós desde a metade do ano. Tiveram um pouco de azar em Valência e Silverstone, mas em Hockenheim e Budapeste foram muito rápidos. Já em Spa, não foram bem, mas se recuperaram em Monza. Vejo a Ferrari como nosso maior desafio”, afirmou.
A principal esperança de vitória da Ferrari em Cingapura parece mesmo estar no carro de Alonso. Devido à diferença de pontos entre ele e Massa (o espanhol tem 166), o bicampeão mundial deverá receber ainda mais atenção da equipe. Além disso, o espanhol chega com ânimo em alta após fazer a pole e vencer o GP da Itália, feito conseguido pela última vez por um piloto da escuderia em 2004 – na ocasião, Rubens Barrichello.
O brasileiro, por sinal, foi um dos que se pronunciaram sobre o fato de os pilotos terem que se preparar para um GP com chuva em Cingapura.
“Não temos experiência no asfalto molhado aqui, tudo que precisamos entender é o comportamento dos pneus e a visibilidade. Se chover, como acontece no Brasil, podemos ter problemas com a visibilidade”, afirmou.
Assim como Barrichello, Webber também comentou sobre as dificuldades de correr à noite com chuva.
“Ainda não experimentamos a chuva nesta pista, e uma das coisas que precisamos fazer, mais cedo ou mais tarde, é experimentar o spray (para melhorar a visibilidade). Se as regras forem as mesmas e se chover muito, não poderemos ter uma corrida”, explicou.
