Os desastres causados pelo lixo eletrônico podem ser observados com a contaminação dos lençóis freáticos, do solo agricutável e dos rios, em resumo, como mais um dos fatores que contribuem para a poluição do nosso meio ambiente. Na época em que vivemos, há uma discussão enorme sobre a responsabilidade ambiental não somente das pessoas como principalmente das empresas.
Nessa perspectiva encontra-se o InovaCOMM, um evento tecnológico de negócios em que há a interação e troca de informações entre as empresas. O evento será realizado este ano, entre os dias 21 e 23 de julho, na Expo Center Norte (foto), em São Paulo. O InovaCOMM é liderado pela empresária Marcya Machado, que tem como um dos objetivos conscientizar as empresas sobre os males causados por esses detritos.
“O lixo eletrônico não tem mais volta. O que podemos fazer agora para tentar melhorar é uma conscientização dos países com a atual situação”, disse a empresária. “O evento tem um enfoque, também, de divulgação em massa sobre o lixo. Os veículos de mídia podem chamar a atenção da população para que ela se informe. Para que isso aconteça, primeiro terá que haver uma conscientização das empresas, como as agências bancárias, para que possam repassar a mensagem à população”.
Segundo Marcya, uma solução possível para que haja o controle da poluição desse lixo é uma parceria das empresas com o governo, para que as pessoas possam ter um lugar específico para se desfazer dos aparelhos sem
prejudicar o meio ambiente, como as coletas em bairro. Pilhas, baterias e equipamentos de informática têm um lugar específico para serem jogados, contudo não são todos que sabem disso ou que procuram se informar sobre isso.
Uma empresa em Garça, no interior de São Paulo, recolheu mais de meia tonelada de lixo eletrônico, que irá ser entregue no evento para reciclagem. A empresária espera que a bandeira por uma conscientização da reciclagem seja carregada para o mundo.
No entanto, a coleta de lixo não acontece no mundo inteiro de maneira precária como no nosso país, em que os detritos são despejados em lixões, ou aterros sanitários, sem a menor preocupação com o ambiente. “Em outros países o sistema de coleta de lixo é especializado, o que não acontece em nosso país. Ocorrendo assim, uma poluição dos nossos lençóis freáticos e a deterioração do meio ambiente”, disse a empresária.
Marcya Machado explicou rapidamente como se recicla o lixo eletrônico. Começa pela desmontagem dos aparelhos e segue com a separação dos materiais. Depois há uma análise de quais materiais poderão ser reutilizados, como por exemplo o cobre. O que sobra é destruído, transformado em pó. Um ponto interessante do projeto de Marcya é que o lixo recolhido vai ser totalmente reciclado em nosso país, ajudando na criação de novos empregos.
Qual é o seu ritmo? Seja qual for, venha curti-lo de uma forma diferente!