Com mais de 100 milhões de usuários cadastrados, o PIX é uma das soluções financeiras mais famosas do Brasil. Nesta terça, o meio de pagamento celebra seu um ano de funcionamento, com mais de 50 mudanças regulatórias em busca de aperfeiçoamento.
Para celebrar o dia, o Banco Central realiza o evento a (R)evolução do Pix, incluindo a participação da ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) e demais especialistas da internet, imprensa e mercado financeiro.
Para Marcelo Martins, diretor executivo da ABFintechs, a realidade vivenciada na prática permitiu que o PIX recebesse diversos upgrades para funcionar da melhor forma e atender precisamente os brasileiros.
“Entendemos que o atual Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, colaborou muito para essa mudança, muito pelo seu viés de trabalho voltado para a inovação, para além de todo o respaldo que essa instituição possui”, explica o executivo.
O produto, inicialmente pensado para transferência entre pessoas, hoje, para além de Pessoas Físicas (PF), atende fortemente às demandas de Pequenas e Médias Empresas (PME). Não à toa, 8 entre cada 10 empresas menores já utilizam o PIX, segundo a 12ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.
“Muitos são os fatores que contribuem para essa adesão. Este meio de pagamento facilita cobranças e pagamentos, sem falar na velocidade das transações. Além disso, há as isenções de taxas para os consumidores, bem diferente do TED, por exemplo. Todos esses fatores, somado a disponibilidade de um produto 24h ativo, ajudou o empreendedor a tomar melhores decisões para o seu negócio”, aponta Martins.
O especialista avalia que o Pix evoluiu a forma de pagar no Brasil e facilitou muito a transação entre pessoas, afinal existem mais de 100 milhões de brasileiros usando a ferramenta.
“Nenhum método de pagamento, em nenhum outro lugar do mundo teve um crescimento tão exponencial. Além disso, a ferramenta teve grande importância para pagamentos on-line e digitais, que foram essenciais em meio a pandemia e às medidas de isolamento impostas. Isso porque estamos falando do começo. Ainda há uma agenda evolutiva que se interliga com o Open Banking e com CBDC e outros desenvolvimentos futuros do Banco Central”, finaliza Martins.