Nova abordagem contra fraudes eleva confiança de consumidores e desenvolvedores de apps (Foto: Divulgação)
A verificação de identidade em ambientes móveis enfrenta uma crise silenciosa. Quem nunca teve seu cartão de crédito usado por fraudadores ou terceiros não autorizados hoje faz parte de uma minoria. Em 2024, os investimentos globais em soluções de identidade digital superaram US$ 40 bilhões, segundo a Precedence Research, com previsão de mais US$ 7 bilhões para este ano. Ainda assim, técnicas sofisticadas de fraude, como deepfakes e sequestros de contas, continuam burlando sistemas legados sem serem detectadas. É nesse cenário que entra a Appdome, cuja nova tecnologia não apenas ataca a raiz do problema da fraude móvel, mas também oferece um caminho escalável para reduzir seus impactos.
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Apesar do uso generalizado de autenticação biométrica e verificação de identidade nos processos de cadastro e login, esses sistemas têm uma falha crítica: realizam uma checagem única de confiança e não monitoram o restante da sessão. Além disso, não conseguem verificar de forma determinística se a identidade apresentada vem de um app legítimo, de uma instalação original ou do dispositivo correto. Isso expõe marcas móveis a riscos como deepfakes, credenciais roubadas, apps falsificados, instalações fraudulentas, uso de emuladores e outros ataques invisíveis.
O problema é claro: a maioria dos sistemas de identidade se limita a checar o login, sem monitoramento contínuo do ambiente móvel. Isso deixa os usuários vulneráveis a sequestros de sessão, engenharia social e malwares, muitas vezes sem que o app perceba qualquer anormalidade. A solução da Appdome, chamada Customer Identity Protection (CIP), muda esse cenário. Ao incorporar inteligência contra ameaças em tempo real em cada sessão, permite validar a autenticidade de cada interação, inspecionar continuamente o ambiente e detectar tentativas de fraude antes que elas ocorram.
A nova tecnologia da Appdome resolve essas falhas ao vincular múltiplos identificadores persistentes e imunes a manipulações. “Os sistemas biométricos e de verificação de identidade não foram projetados para proteger aplicações móveis, onde há usuários com múltiplos dispositivos e novos tipos de ameaças que nem existiam há cinco anos”, explica Chris Roeckl, Chief Product Officer da Appdome. “Como nascemos no mobile, entendemos como proteger os consumidores e os negócios que dependem do mobile como principal fonte de receita e engajamento.”
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Por operar no processo de build, a Appdome consegue vincular, de forma determinística, o usuário ao app verdadeiro, à instalação legítima e ao dispositivo original, usando identificadores “imutáveis” que resistem a redefinições e tentativas de evasão. Essas associações são validadas em tempo real por meio de inteligência em tempo de execução, permitindo que a verificação de identidade ocorra no login, durante uma transação ou em qualquer interação do usuário com o app.
Como esses vínculos são criptograficamente selados e resistentes a spoofing ou resets, formam uma cadeia de confiança que persiste ao longo de todo o ciclo de vida do app, mesmo em reinstalações, atualizações de sistema operacional ou técnicas avançadas de evasão. Essas “impressões digitais” imutáveis podem ser validadas a qualquer momento da sessão. As marcas também podem usar a inteligência embutida para avaliar se houve comprometimento, falsificação ou manipulação da identidade, dispositivo ou ambiente, mesmo na ausência de uma ameaça ativa.
Com a previsão de que as perdas com fraudes móveis ultrapassem US$ 50 bilhões até 2027, a Appdome fecha uma lacuna crítica deixada por ferramentas convencionais de identidade: a incapacidade de verificar se a entidade que afirma uma identidade é real, válida e está operando em um ambiente confiável. Em vez de depender de sinais que podem ser forjados como senhas, biometria ou atributos temporários de dispositivo. A Appdome vincula a identidade a identificadores persistentes e à origem legítima do app, versão, instalação e dispositivo. Isso cria uma cadeia durável de confiança, mesmo em casos de reinstalação, reset de dispositivo ou ameaças ocultas em tempo de execução.
Seja para bloquear instalações falsas em apps de jogos, verificar localização e integridade de sessão em apps de namoro, ou garantir que o acesso à conta parta de uma instalação legítima, a Appdome leva proteção de identidade determinística a todos os apps, em qualquer dispositivo, em qualquer lugar.
Levando o “É você mesmo?” para todos os apps móveis
Com a Customer Identity Protection da Appdome, qualquer marca, não apenas Apple ou Google, pode oferecer alertas em tempo real do tipo “É você mesmo?” sempre que uma tentativa de identificação partir de dispositivos, instalações ou ambientes não confiáveis. Como a Appdome vincula de forma determinística a identidade à origem verificada do app, à instalação legítima e ao dispositivo real, as marcas conseguem detectar ameaças que outros sistemas não conseguem. Isso inclui identidades falsas ou roubadas, logins via emuladores, tentativas de acesso de apps modificados ou não autorizados.
Até mesmo golpes de onboarding, quando golpistas criam contas falsas em dispositivos adulterados, podem ser identificados e combatidos em tempo real. Os desenvolvedores mantêm controle total sobre como o app deve reagir, seja solicitando confirmação do usuário, aplicando autenticação adicional ou outras lógicas de negócio.
“Num mundo onde a confiança digital define o relacionamento com o consumidor, as marcas precisam de soluções que garantam a integridade da identidade de ponta a ponta”, conclui Roeckl. “Com a Appdome, os desenvolvedores tomam decisões mais inteligentes no momento certo, protegendo os usuários e prevenindo fraudes, sem comprometer a experiência.”
