A junta militar que governa na Tailândia bloqueou 219 sites sob a alegação de que são uma ameaça para a “segurança nacional”, informou nesta quarta-feira (28) a imprensa local.
O exército também pedirá para redes sociais como Facebook e Twitter, e aplicativos de chat, como o Line, colaboração para eliminar as contas dos usuários que divulgarem “conteúdos ilegais”, publicou o jornal “Prachatai”.
O secretário permanente do Ministério de Informação e Tecnologia de Comunicação, Surachai Srisakam, disse na terça-feira (27) à imprensa que um plano está sendo elaborado para que a vigilância da internet seja mais eficiente.
Quem divulgar “informação ilegal” será detido pelas autoridades militares e enfrentarão acusações com penas de prisão.
O chefe do exército da Tailândia, general Prayuth Chan-ocha, assumiu na quinta-feira o controle do país após considerar fracassadas as tentativas do executivo interino e da oposição ao governo de chegar a um um acordo após sete meses de protestos populares.
Nas horas seguintes ao golpe, o militar decretou toque de recolher, proibiu as reuniões públicas e suspendeu a Constituição, além da censura aos meios de comunicação.
Desde o fim da monarquia absolutista em 1932, o país enfrentou 19 golpes militares.