Inteligência artificial: como novas ferramentas revolucionarão o mercado

Enquanto as redes sociais entram em polvorosa nas discussões a respeito das possibilidades da inteligência artificial (IA), essa tecnologia segue revolucionando diversas áreas do mercado. Um bom exemplo dessas ferramentas é o ChatGPT, lançado pela OpenAI que, em apenas dois meses, conquistou o mundo com geração de textos realistas a partir de IA. As possibilidades vão muito além de ferramentas divertidas na internet — podem surgir mudanças em todas as áreas da vida humana e, certamente, ocasionar uma revolução no mercado.

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Por mais que pareçam, essas afirmações não são exageradas, de acordo com Arnóbio Morelix, co-fundador e CEO (Chief Executive Officer) da Sirius Educação, Instituição de Ensino Superior especializada em formação na área de Ciência de Dados e inteligência artificial, com foco em metodologia prática, recursos de ponta e networking global.

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“A inteligência artificial é, resumidamente, a capacidade de uma máquina de processar quantidades imensas de dados e identificar padrões neles”, o especialista explica. “A partir daí, existem diferentes ramificações para as quais a IA pode ir, cada uma com suas particularidades e objetivos. Portanto, sempre há inovações chegando no mercado, e recentemente temos visto algumas com muito potencial”.

As principais tendências da IA no momento, segundo Morelix, são:

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Machine Learning

O Aprendizado de Máquina constrói modelos analíticos a partir de dados já coletados e processados. Com os padrões identificados, é possível estabelecer novas ações e decisões sem interferência humana.

“Muita gente confunde os dois conceitos, mas o Machine Learning é um subconjunto de IA focado no treinamento de dados”, elucida o CEO. “A IA, por si só, pode reproduzir capacidades humanas com os dados que já possui, mas o Machine Learning é necessário para que o computador de fato aprenda e evolua”.

Deep Learning

Aprofundando o Machine Learning está o “aprendizado profundo”, cujo treinamento de dados é voltado especificamente para realizar tarefas como os próprios seres humanos. Nesse sentido, surgem tecnologias de reconhecimento e reprodução de fala, previsões ou identificação de imagens.

“O reconhecimento de padrões do Deep Learning é feito em várias camadas de processamento. Como o nome indica, é um treinamento mais profundo da máquina, e é o que mais a aproxima das ações humanas”, pontua Morelix.

O Deep Learning pode ser aproveitado em inúmeras ocasiões, como no auxílio a diagnósticos e outros aspectos da medicina, ou em previsões de falhas em sistemas de segurança, entre muitos outros eventos.

Processamento de Linguagem Natural

O PNL é uma vertente de IA voltada para a linguagem. “A comunicação humana é o grande diferencial entre nós e outros animais, bem como entre nós e os computadores”, comenta o especialista. “Portanto, os aspectos da linguagem exigem trabalhos específicos para que a IA consiga processar os dados usando Machine Learning da maneira mais efetiva possível”.

É nesse ponto que a inteligência artificial consegue oferecer serviços de alta qualidade em modelos de voz, como são observados em sistemas de GPS ou em aplicativos como o TikTok. Outros produtos e serviços que utilizem voz podem nascer a partir desse princípio.

Morelix ressalta que todas essas facetas da IA são intercaláveis e que o mercado precisa se preparar para um futuro próximo em que ferramentas do tipo serão indispensáveis. Existem, inclusive, modelos open source, ou seja, abertos para desenvolvedores de qualquer local atuarem, com o objetivo de aprimorar mais e mais o Machine Learning. É o caso da Stable Diffusion, um gerador de imagens a partir de texto que usa dados de toda a internet. O esforço a favor do avanço da IA é coletivo.

“Conforme o mundo se transforma, algumas tecnologias vão se fundamentando. Foi o caso da internet, dos smartphones e tantas outras. Agora, vivemos a era dos dados. Já consumimos dados o tempo todo e já estamos contando com algoritmos para nos guiar sempre que mexemos no celular. A perspectiva é que, daqui para frente, isso passe a abranger mais áreas. Quem não estiver preparado para usar — ou criar — essas inovações, estará fadado a ficar para trás”, conclui.

Sobre a Sirius Educação

A Sirius Educação é uma Instituição de Ensino Superior em tecnologia que ajuda profissionais não-técnicos a crescerem seus salários, oportunidades, e carreiras com cross-skilling: ensinando habilidades tecnológicas em alta demanda que complementam sua experiência não-técnica. A iniciativa é a primeira neouniversidade do Brasil, e tem escritórios no Vale do Silício (Califórnia, EUA) e em Belo Horizonte (MG). A edtech recebeu nota máxima do Ministério da Educação (MEC) em 2022, que só 2.2% das faculdades do Brasil recebem; além de ser nomeada uma das 15 startups mais promissoras da América Latina pela Forbes Magazine, e ranqueada como uma das 100 melhores edtechs do continente pelo Holon IQ Global Summit na Cidade do México.

A metodologia da Sirius prioriza a jornada de aprendizagem aplicada ao trabalho, personalizada, com classes ministradas por profissionais com experiência em lugares como Google, Nubank, iFood, Singularity University, Meta, e muito mais. Com 97% de empregabilidade, alunos e graduandos da Sirius trabalham para empresas como Google, ABInbev, Heineken, Danone, Capgemini, e diversas startups.


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